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Apesar de suspensão de novos concursos, candidatos têm opções de vagas este ano

Com a suspensão de autorizações para concursos em 2016, medida integrante do ajuste fiscal do governo federal, os interessados em uma vaga no serviço público ficaram com menos opções para conquistar o sonho da estabilidade profissional. Mas ainda há oportunidades de tentar obter a aprovação. Os processos seletivos federais que já haviam sido autorizados em 2015 são uma delas. No momento, há dois com inscrições abertas e um com edital previsto para o primeiro semestre. Juntas, as três seleções federais totalizam 1.970 vagas. Até 28 de janeiro, estão abertas as inscrições para 600 vagas de nível médio e superior no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com prazo mais folgado, até 22 de fevereiro, outra oportunidade são as 950 vagas também de nível médio e superior do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por fim, a Fundação Nacional do Índio (Funai) foi autorizada a realizar processo seletivo a fim de preencher 220 vagas. Ainda como alternativa estão as sele

Para passar em concurso público

Quantas vezes você já deve ter se perguntando: Como passar num concurso público? Ou até mesmo lido inúmeras dicas a respeito na internet, ou ouvido essas dicas de algum professor. Certamente essas dicas são valiosas, mas a resposta precisa estar dentro de você. Digo isso porque você precisa estar certo de que “não está velho para estudar”, por exemplo. Ou que ainda tem capacidade para encarar o desafio dos livros e apostilas mesmo estando afastado muitos anos dos livros. Ou ainda pensar que é melhor começar a preparação logo, enquanto ainda é bem jovem, para garantir o futuro tranquilo financeiramente. Bem, seja lá qual o perfil que você tenha – de 18 a 65 anos – é preciso se programar para estudar e investir nisso. Concurso público é um projeto de vida e deve ser encarado dessa forma. Guarde algumas economias para comprar bons livros e se matricular em um bom curso – pegue referências para não cair em ciladas. Depois, reserve tempo para esses estudos – que podem durar um pouco mai

A tão cobiçada carreira no serviço público

A carreira pública tornou-se uma ambição para grande parte dos brasileiros. A explicação é simples: salário fixo e estabilidade. Para os profissionais liberais, em particular, o interesse acaba sendo ainda maior, pois a grande maioria desses profissionais ganha o quanto trabalha. São profissionais dependentes do mercado e da clientela. Essa relação gera insegurança e os leva não a abandonar de vez a vocação, mas a garantir um rendimento fixo e seguro, sempre que possível mantendo a atividade profissional vocacionada. O serviço público, para essas pessoas, não é uma derrota profissional. A contratação daqueles profissionais liberais pelo serviço público sempre foi significativa. Para advogados, então... Nem se fala! Há uma vasta quantidade de concursos da área jurídica a cada ano - para promotores, juízes, defensores e analistas. O mesmo ocorre com médicos e dentistas. No entanto, o problema na área de saúde é o salário pago por esses serviços. Essa anomalia acaba empurrando esses pro

O tempo de superação

Um dia desses, encontrei-me com a mãe de uma aluna que me motivou a escrever esse artigo porque, talvez, essa senhora esteja enfrentando a mesma situação que muitas outras pessoas por aí.  Vivemos em um país cercado de preconceito de todo tipo e, invariavelmente, a mulher costuma enfrentar alguns mais. Ser mãe, dona de casa, trabalhar fora e ainda estudar, meu Deus! Há quem ache o acúmulo de tantas tarefas, em pleno século XXI, um absurdo, sobretudo para uma mulher que beira os 60!   Mas, tal situação só tende a reforçar a auto-censura, aquela que ninguém, a não ser nós mesmos, acabamos nos impondo. A mãe dessa aluna tem 56 anos, foi criada em uma família extremamente tradicional, mas, como os tempos são outros e o dinheiro está mais curto do que nunca para ela, assim como para nós, milhares de brasileiros, decidiu voltar a estudar e fazer concurso público.   Uma das primeiras indagações dela foi se não estaria “velha” para a “façanha”. Ora, concurso, como eu venho dizendo ao

A hora certa de começar a estudar

A nossa conversa de hoje é sobre a importância de você, candidato, não esperar a publicação de um edital para começar a estudar . Pense que, sempre que a preparação começa antes da grande maioria – e essa maioria tende a esperar a publicação do edital –, se sai na frente dos demais, ou seja, ganha-se um tempo precioso no processo. Provas de concursos anteriores são sempre uma “bússola” que pode guiar, orientar você pelos caminhos a seguir. Fazer exercícios é indispensável para quem luta por uma vaga não só na administração pública, mas em vestibulares, por exemplo. Como passar sem saber como podem ser as questões exigidas? Além disso, há disciplinas que são básicas a todos os concursos. Você pode até pensar que, desta vez, eu é que estou enganado, mas, acredite, não estou! Você já viu ou tomou conhecimento de alguma prova sem português? Pois bem, é uma disciplina básica, então. Iniciar os estudos por ela pode ser uma boa forma de ir “eliminando” disciplinas e, quando o edital sair,

Um sonho em etapas

O sonho de ingressar no serviço público, para ser concretizado, precisa de alguns cuidados e regras que muitos candidatos desconhecem. Para haver diferença entre você e o seu concorrente, não basta comprar um monte de apostilas e estudar o dia inteiro, imaginando que o esforço será satisfatório. Não, não é, e a possibilidade de você não obter êxito é bem grande. Milhares de candidatos buscam, a cada autorização de concurso anunciada ou edital lançado, uma vaga no serviço público. São homens e mulheres, de todas as idades, em busca de bons salários, estabilidade no emprego e a certeza de uma aposentadoria tranquila. No entanto, o “concurseiro” que realmente pretende se preparar bem deve seguir etapas, que vão desde a decisão pela área a ser estudada aos simulados, considerada a fase final de todo o processo que antecede as provas. Quando ele decide estudar para concurso público, deu o passo fundamental, vislumbra o próprio futuro, mas não é tudo. É preciso que esse candidato, antes

Preparação e organização - passos para se alcançar uma vaga no serviço público

Diariamente milhares de interessados em uma vaga no serviço público se amontoam em salas de aula, em bibliotecas, bancas de jornais em busca da última informação sobre um concurso, mas um grande diferencial separa cada um desses candidatos: a preparação. Sim, é a preparação que fará a diferença, inclusive para quem pretende enfrentar a disputa por mais de um concurso simultaneamente. O primeiro passo pode parecer antagônico, mas não é: o candidato deve fazer uma relação e “separar” todas as atividades que tem. Mas... Como? Em primeiro lugar, o programa de estudo. Este, sim, é o mais importante porque, se a pessoa não organizá-lo, acabará não estudando. A partir dessa constatação, faça uma agenda da semana, com todas as atividades “imutáveis”, ou seja, aquelas que você não pode mexer, como o horário da faculdade e do trabalho, por exemplo. Isso o fará organizar seu tempo. Em segundo lugar, coloque as atividades de lazer. Há quem acredite que é necessário “parar tudo” e só estudar. N

A banca mudou, e agora?

Durante a preparação para um concurso público costumo dizer ao candidato que é muito importante que ele faça questões de provas anteriores da banca organizadora do concurso para saber como ela funciona. Há aquelas que têm enunciado curto e direto, outras apresentam questões mais elaboradas, e ainda aquelas que uma questão errada pode anular uma certa e assim sucessivamente. No entanto, o inesperado pode acontecer com a publicação do edital e a banca do concurso anterior – aquela pela qual o candidato vinha se preparando – ser substituída. E aí? Numa situação dessas, claro que o conhecimento não será jogado fora, mas o primeiro passo é você conhecer a nova banca. Sendo assim, aqui vão algumas dicas importantes. O Cespe/UNB é uma banca que tem preferência por determinados conteúdos e abordagens. Normalmente não cobra todos os itens do edital. As questões são muito bem elaboradas, com questões de “certo” ou “errado”. Mas atenção porque errando uma questão, uma certa é anulada. Na Es

Preparação: Resiliência é vital para cruzar o caminho até a aprovação

Eduardo Shinyashiki: confiança e equilíbrio são fatores indispensáveis aos concurseiros A caminhada de um concurseiro tem como destino final a sonhada classificação. Contudo, raramente esse objetivo é alcançado logo de cara, na primeira investida. Passar em concurso exige tempo, acúmulo de experiências e de conhecimento. Neste percurso, há desvios, imprevistos e frustrações. Reprovações. Por isso mesmo, tão importante quanto manter os estudos em dia, é preservar a autoconfiança e a capacidade de recomeçar. Ou, como diz um antigo samba, "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". Quase nunca há tempo suficiente para se lamentar ou choramingar. É preciso ter equilíbrio emocional. Estar atento à próxima prova, ao desafio seguinte. Tecnicamente, ou melhor, psicologicamente, tal capacidade de resistência, recuperação e superação, responde pelo nome de 'resiliência'. É o que explica o consultor organizacional, palestrante e especialista em desenvolvimento da

Preparem suas impressoras - Papel supera telas em compreensão de texto, dizem cientistas

Pesquisas sugerem que telas virtuais ainda são inferiores ao papel para a compreensão e a retenção de textos longos e complexos Foto: Henrique Tramontina / Arte ZH Machado no papel e Machado no tablet não são o mesmo Machado. O de tinta se imprime na lembrança; o de pixel passa ao largo da memória e, entre a publicidade, as abas e os links, some como fantasma entre fantasmas. Não que ler nas telas eletrônicas seja sempre uma tragédia. É que cresce a turma de cientistas avisando que o cérebro prefere guardar texto folheado, tocado, cheirado. A tela que imita papel e tinta, vantagem de leitores de e-books como o Kindle, já evoluiu a ponto de ombrear o material impresso em testes de velocidade e precisão de leitura, mas ainda come poeira nos quesitos compreensão e memória. Em 2002, pesquisadores das universidades britânicas de Plymouth e Bristol sugeriam que lembramos melhor daquilo que lemos em papel. Dois anos depois, psicólogos das universidades suecas de Karlstad e Goth

Especial: Cotas serão votadas dia 13. Saiba o que pode mudar nos concursos

Senadora Ana Rita (PT-ES), relatora do projeto de Lei Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA Online, a senadora Ana Rita (PT-ES), falou sobre o projeto de cotas para o serviço público federal, do qual é relatora. A proposta, que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais para afrodescendentes, foi aprovada por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na última quarta, dia 7. E seguirá para votação em plenário na próxima terça, dia 13. O texto estabelece que poderão concorrer às vagas reservadas a candidatos negros aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição no concurso público, segundo quesitos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De autoria do Poder Executivo, o projeto prevê a aplicação da reserva de vagas nos órgãos da administração pública federal, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União. Haverá cota racial sempre que o número de vagas ofe

Casos de Sucesso: Auditor ensina que é possível conciliar trabalho e preparação

O auditor Ted Jefferson conta como se preparou para o TCM-RJ Quem trabalha, mas sonha com uma vaga no serviço público, se depara, rotineiramente, com uma empreitada nada fácil: realizar as tarefas do emprego atual e estudar da melhor forma possível para conseguir a estabilidade. Muitos, porém, têm dificuldades de equacionar as duas funções e, pela necessidade financeira, acabam deixando o estudo de lado e perdendo a chance de passar em um concurso público. Ted Jefferson Pereira, 38 anos, é um exemplo de que é possível trabalhar e estudar para essas seleções ao mesmo tempo. Formado em Ciências Contábeis, hoje ele é auditor-fiscal do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM/RJ), e lembra que estudava até no ônibus, no trajeto do trabalho até a sua casa. Assista ao vídeo da entrevista aqui. "Me preparava de quatro a seis horas por dia, mesmo trabalhando. Com disciplina e organização, consegui meu objetivo. Como era obrigado a enfrentar um trânsito de duas horas

Como usar gravadores e câmeras para os estudos

Notebooks, tablets e smartphones podem contribuir muito para o seu aprendizado. Saiba como usar essas ferramentas. Celulares, tablets e notebooks podem fazer muito mais do que apenas desconcentrar a atenção durante as aulas, ou até irritar o professor. Hoje, esses eletrônicos são verdadeiras ferramentas de aprendizagem, as quais, quando adotados alguns critérios, podem fazer a diferença entre aprender um conteúdo de verdade ou fingir que aprendeu. Para quem não possui certa facilidade para registrar por escrito e com eficiência as aulas assistidas, o conhecimento absorvido em sala pode se tornar até "descartável". Fazer notas no caderno nem sempre é uma tarefa fácil como muitos podem pensar, pois muitas vezes esse conteúdo escrito se dispõe aos nossos olhos como algo tão sem nexo, que pode até indicar que o aprendizado não aconteceu de verdade. Por outro lado - e graças à tecnologia - quando essas notas se juntam a um material gravado em áudio ou vídeo, o que ant

Motivação para estudar: a principal dificuldade a ser enfrentada

Hoje trazemos a história do mineiro Charles Alberto do Carmo, 43 anos. “Charles Alberto do Carmo, 43 anos, nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, mas atualmente vive em Curitiba, Paraná. O motivo da mudança? Depois de algumas tentativas, ele conseguiu a tão sonhada vaga na carreira pública. Decidiu deixar para trás o passado na iniciativa privada e partiu rumo ao sul do país com a família – a mulher e o filho de 14 anos. O mineiro começou a vida acadêmica tardiamente, aos 30 anos, e se formou aos 35 em Estudos Sociais, com licenciatura plena em História. Com a graduação, veio a dificuldade de entrar no mercado de trabalho como professor, com um salário razoável para sustentar a família, e então começou a buscar outras soluções. “Eu já vinha trabalhando na iniciativa privada há mais de dez anos. E na iniciativa privada, às vezes, você faz um planejamento, uma dívida e, de repente, você perde o trabalho por qualquer motivo, e tem todos os seus planos interrompidos. Isso estava me

Como superar o nervosismo na hora das provas

Em fração de segundos você se esqueceu de tudo, a caneta não fica parada em sua mão, que a esta altura já está bastante suada e trêmula. O que fazer para contornar essas sensações? Imagine a seguinte situação: alguns meses se passaram desde que o concurso foi anunciado, a partir de então você passa a estudar bastante. Aliás, em toda a sua vida jamais você estudou tanto assim. Afinal, aquele será o emprego que lhe garantirá um futuro promissor e realizará seus projetos pessoais e profissionais. Todavia, chega o grande dia da aplicação das provas. Lá está aquele monte de questões e você no verdadeiro princípio da "tábula rasa!" Em fração de segundos você se esquece de tudo, a caneta não fica parada em sua mão, que a esta altura já está bastante suada e trêmula. Suas pernas incontroláveis, seu coração a mil, adrenalina lhe vencendo e o famoso nervosismo supera tudo mais uma vez! Ao sair da sala em que estava prestando o concurso você volta à tranquilidade, mas é aí q

Grande número de concursos afeta quadro de funcionários da administração pública

O grande número de concursos públicos espalhados pelo país, as diferentes faixas salariais e, acima de tudo, a estabilidade têm levado a administração pública brasileira a sentir uma tendência que já atinge as empresas privadas: a rotatividade de funcionários. Em Brasília, apelidada de capital dos concursos, a situação é percebida com mais força por causa da grande oferta de vagas e da concentração de órgãos da administração direta, mais suscetível a essa migração de servidores à procura do cargo ideal. De acordo com dados do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, nos últimos cinco anos, houve 148,7 mil ingressos e 10 mil saídas por posse em outro cargo, o que significa uma rotatividade de 6,7% nos cargos públicos do Poder Executivo Federal. O índice é considerado baixo para o ministério. Segundo o professor do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Francisco Antonio Coelho Junior, o índice de 6,7% calculado pelo Ministério do Planejamento, a